Foi muito triste e ao mesmo tempo me emocionou o fato dele ser tão
querido por todos além de ser um fotógrafo maravilhoso. Intuitivo,
curioso. Com poder de espanto. Tratava a todos com sorriso e educação.
Parecia nunca estar triste. Mesmo quando estava.
Amava viver mas não era apegado a nada. Foi meu amigo em todas as
fases da vida. Nos conhecemos na infância e o tempo foi nos unindo cada vez
mais. O destino me colocou dentro da família dele. Passamos a ser mais do que irmãos. Saber que ele existia e era meu amigo me fazia feliz.
Ele vinha aqui em casa e eu ficava vendo futebol enquanto conversava com a
Nara tomando chimarrão. Sua risada alegre ecoava pela casa. Enquanto ele assava um churrasco ou preparava uma janta faláva-mos de jornal e de jornalismo. Relembráva-mos nossa infância,
adolescência, juventude e de todos personagens que cruzamos nesta jornada. Agora Ise partiu.
Recebeu tantas homenagens...tantas...Colegas jovens e velhos choraram. Seu funeral teve autoridades e até batedores da Guarda Municipal. Homenagens na Gaúcha, SBT, Correio do Povo e dos próprios jornais e jornalistas do Grupo. Humilde ele deve ter ficado espantado com a colheita de tanto amor e amizade plantou durante a vida.
Um dia a gente vai se encontrar. Afinal a morte não existe.
Um abração
Tacho
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